O
álcool tem emprego sério na Umbanda. Quando tomado aos goles, em
pequenas quantidades, proporciona uma excitação cerebral ao médium,
liberando-lhe grande quantidade de substâncias ativadoras cerebrais,
acumulada como reserva nos plexos nervosos (entrelaçamento de muitas
ramificações de nervos), a qual é aproveitada pelos guias, para poderem
trabalhar no plano material.
Deste
modo, quando o médium ingere pequena quantidade da bebida, suas idéias e
pensamentos, brotam com mais e maior intensidade. É também uma forma em
que a entidade se aproveita este momento para ter maior “liberdade de
ação”.
Os
exus são os que mais fazem uso da bebida. Isto se ao fato de, estas
linhas utilizarem muito de energias etéricas, extraídas de matéria
(alimentos, álcool, etc.), para manipulação de suas magias, para
servirem como “combustível” ou “alimento”, encontrando então, uma grande
fonte desta energia na bebida.
Estas
linhas estão mais próximas às vibrações da Terra (faixas vibratórias),
onde ainda necessitam destas energias, retiradas da matéria, para
poderem realizar seus trabalhos e magias!
O marafo também é usado para limpar/descarregar pontos de pemba ou pólvora usados em descarregos.
O álcool por sua volatibilidade tem ligação com o ar e pode ser usado para retirar energias negativas do médium.
Já o álcool consumido pelo médium também é dissipado no trabalho, ficando em quantidade reduzida no organismo.
O
perigo nestes casos é o animismo, ou seja, o Médium consumir a bebida
em grandes quantidades por conta própria e não na quantidade que o Guia
acha apropriada. Nestes casos, pode ser que o Guia vá embora e deixe o
médium sob os efeitos da bebida que consumiu sem necessidade.
Retirado da Apostila de Umbanda do grupo Povo de Aruanda
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